14, jul 2025
Rebranding: O que é, quando fazer e como ele agrega valor à sua marca
Você provavelmente já ouviu falar em rebranding. Mas afinal, o que significa esse conceito e quando ele deve ser aplicado de forma estratégica?
Neste artigo, você vai entender o que é rebranding, os principais motivos para adotá-lo, e como essa ação pode impactar positivamente a percepção da sua marca no mercado.
O que é Rebranding?
Rebranding é o processo de reposicionamento de uma marca, que pode envolver desde alterações sutis no design visual até mudanças profundas na identidade, propósito, nome, voz e estratégia da empresa.
É considerado uma evolução planejada da marca, com o objetivo de alinhar sua imagem ao novo momento da empresa, ao comportamento dos consumidores ou às mudanças do mercado.
Exemplos visíveis de Rebranding no dia a dia
Você, como consumidor, provavelmente já percebeu mudanças em embalagens de produtos, nomes de marcas, tipografias ou até cores ao longo dos anos. Essas transformações fazem parte de uma estratégia de rebranding.
Essas mudanças não acontecem por acaso. Grandes marcas investem em rebranding para renovar sua imagem, manter a relevância ou reposicionar-se estrategicamente.
Rebranding na prática: O caso do leite condensado tradicional
Um ótimo exemplo de rebranding na prática é o de uma das marcas mais tradicionais do mercado de laticínios, amplamente reconhecida pelo seu produto mais emblemático: o leite condensado. Ao longo das décadas, essa marca realizou diversas atualizações na identidade visual e na embalagem do produto, sem perder sua essência, um processo clássico de rebranding gradual e estratégico.
Inicialmente comercializado exclusivamente em latas metálicas, o produto passou por inovações importantes: novos tipos de lacre (mais seguros e práticos), formatos de embalagem, ajustes nas cores e, mais recentemente, a introdução de embalagens cartonadas, reforçando o compromisso com a sustentabilidade.
Essa transição do metal para o papel cartonado está inserida não apenas no contexto estético ou funcional, mas também em uma tendência de mercado voltada para as práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança), demonstrando que o rebranding pode e deve refletir os valores atuais da empresa e as expectativas do consumidor moderno.
Mas, é importante destacar aqui, que mesmo com todas essas mudanças, a marca manteve elementos-chave da identidade visual, como a ilustração tradicional na embalagem, garantindo reconhecimento instantâneo e preservando o vínculo emocional com os consumidores fiéis. Isso mostra que o rebranding bem-feito não apaga a história da marca, mas a atualiza com propósito e estratégia.
Por que as empresas fazem rebranding?
Existem vários motivos que podem levar uma empresa a repensar sua marca. Abaixo, listamos os mais comuns:
1. Modernização
Marcas antigas, com identidade visual desatualizada, correm o risco de parecer ultrapassadas. O rebranding, nesse caso, é importante para modernizar a apresentação da empresa, tornando-a mais atrativa para novas gerações.
2. Reposicionamento no mercado
Quando uma empresa muda seu foco, público-alvo ou oferta de produtos/serviços, é importante que a marca reflita essa nova realidade, buscando atrair novos clientes.
3. Fusões e aquisições
Empresas que se fundem ou são adquiridas frequentemente passam por rebranding para unificar identidades ou criar uma nova imagem corporativa.
4. Crises de imagem
Quando uma marca passa por uma crise, o rebranding pode ser uma forma de reconstruir a confiança e limpar sua reputação.
5. Expansão para novos mercados
Entrar em mercados internacionais ou novos segmentos pode exigir uma identidade mais global, com adaptações culturais e estratégicas.
Quando o Rebranding é Necessário?
Conforme vimos acima, o rebranding deve ser uma decisão estratégica, e não apenas estética. Veja alguns sinais de que sua marca pode estar precisando passar por esse processo:
- A identidade visual parece desatualizada;
- Sua marca não se conecta mais com o público-alvo;
- Há confusão na mensagem da marca;
- O mercado mudou, mas sua marca não acompanhou;
- Você quer se destacar da concorrência de forma mais clara;
- A cultura ou os valores da empresa mudaram.
Cuidados ao fazer rebranding
Muitos pecam ao utilizar o rebranding no momento errado. Apesar dos benefícios, o ele deve ser realizado com planejamento e pesquisa. Mudanças drásticas sem uma boa comunicação com o público podem causar estranhamento ou rejeição e não atingir o objetivo desejado.
Aqui trabalhamos com ações de rebranding realizando um analise profunda da marca atual e entendendo o comportamento a principalmente, a expectativa do público-alvo da empresa. Esse cuidados devem ser considerados essenciais para que a empresa não destrua a reputação que conquistou ao longo dos anos e mantenha-se firme no mercado competitivo.
Rebranding: Uma nova vida para sua marca
O rebranding é mais do que trocar o logotipo ou redesenhar embalagens. É uma oportunidade de reposicionar sua empresa com mais força, renovar sua proposta de valor e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.
Quando bem feito, ele gera identificação, engajamento e fortalece a conexão emocional com o público, pilares fundamentais para o sucesso de uma marca duradoura.
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- Por Expressa Marketing
13, jul 2025
Criação de Marca e Logotipo
No competitivo mercado atual, a criação de uma identidade visual forte é um dos pilares para o sucesso de qualquer negócio. Muitos empreendedores, no entanto, iniciam essa jornada com uma série de dúvidas: qual a diferença entre marca e logotipo? O termo correto é logotipo ou logomarca? E, talvez o mais crucial, como garantir que o nome e o símbolo escolhidos possam ser legalmente registrados?
Este artigo é um guia completo para desmistificar o processo de criação de marca e logotipo. Aqui, você entenderá que não se trata apenas de estética, mas de um processo estratégico que envolve critérios técnicos e legais para proteger seu ativo mais valioso: a identidade do seu negócio.
Marca vs. Logotipo: Entendendo a Diferença Fundamental
Embora frequentemente usados como sinônimos, “marca” e “logotipo” representam conceitos distintos, e compreender essa diferença é o primeiro passo para construir uma identidade sólida.
- Logotipo: De forma simples, o logotipo é a representação gráfica e visual de uma empresa. É o símbolo, o desenho, a tipografia estilizada que identifica visualmente o seu negócio. Pense no “swoosh” da Nike ou na maçã da Apple. Esses são logotipos.
- Marca: A marca é um conceito muito mais amplo e intangível. Ela engloba toda a percepção, experiência e sentimento que os consumidores têm em relação à sua empresa. A marca é construída a partir da promessa que você entrega, da qualidade dos seus produtos ou serviços, do seu atendimento, dos seus valores e da sua comunicação. O logotipo é a “assinatura” visual dessa marca.
Em resumo, o logotipo é um elemento visual da marca, enquanto a marca é a reputação e a conexão emocional que você constrói com seu público.
Logotipo ou Logomarca? A Polêmica do Termo
No universo do design e do marketing, o debate sobre o uso dos termos “logotipo” e “logomarca” é antigo, mas com um consenso claro entre os profissionais da área.
O termo logotipo tem origem grega: logos (que significa “conceito”, “palavra”) e typos (que significa “símbolo” ou “figura”). Portanto, um logotipo é um símbolo que representa um conceito ou palavra.
Já o termo logomarca é considerado por muitos designers e especialistas como um neologismo redundante. A sua formação viria da junção de logos (grego para “conceito”) e marka (germânico para “significado”). Assim, “logomarca” seria, em sua essência, “significado do significado”, uma construção etimologicamente falha.
Portanto, o termo tecnicamente correto e preferido por profissionais é logotipo.
Muito Além da Estética: Critérios Técnicos e Legais para a Criação
Criar um nome impactante e um logotipo visualmente atraente é apenas a ponta do iceberg. Para que sua identidade visual seja eficaz e, principalmente, registrável, é preciso atender a uma série de critérios técnicos e legais.
Critérios Técnicos para um Logotipo Profissional
Um logotipo eficaz não é apenas bonito, ele é funcional. Durante o processo de criação, é fundamental observar os seguintes aspectos:
- Simplicidade: Logotipos complexos são difíceis de memorizar e de reproduzir em diferentes tamanhos.
- Versatilidade: Seu logotipo deve funcionar perfeitamente em diversas aplicações, desde um pequeno ícone de aplicativo até um grande outdoor. Ele precisa ser legível em preto e branco, em fundos coloridos e em diferentes escalas.
- Atemporalidade: Evite seguir modismos passageiros. Um bom logotipo deve ser duradouro e resistir ao teste do tempo, sem parecer datado em poucos anos.
- Memorização: Um design marcante é facilmente reconhecido e lembrado pelo público.
- Relevância: O logotipo deve se conectar com o seu público-alvo e refletir a personalidade e os valores da sua marca.
Não Basta Seu Logotipo Ser Bonito, Precisa Ser Registrável
É natural o entusiasmo ao criar a identidade visual de um negócio. A busca pela combinação de cores perfeita, pela forma mais impactante e pelo design que arranca elogios é uma etapa fundamental. Muitos empreendedores, no entanto, param por aí, acreditando que uma arte esteticamente agradável é o ponto final.
Aqui reside o perigo. A beleza de um logotipo não lhe confere propriedade. Para que uma marca seja oficialmente sua, ela precisa passar por um teste muito mais rigoroso: ela precisa ser registrável.
Isso significa que, além de bonita, sua criação deve ser genuinamente única no mercado e atender a uma série de critérios técnicos e legais que garantem sua exclusividade. Pense nisso como uma validação de DNA. Não adianta ter um design incrível se ele for muito parecido com o de um concorrente ou se não cumprir os pré-requisitos que o tornam defensável.
Sem essa validação e o consequente registro, sua marca, na prática, não lhe pertence. É como construir uma bela fachada em um terreno que não é seu. Você corre o risco constante de um concorrente registrar uma ideia similar primeiro, ou pior, de ser forçado a abandonar todo o seu investimento de tempo e dinheiro porque aquela identidade já tinha um dono legal. É o registro que transforma seu belo desenho em um ativo real e exclusivo, garantindo que sua marca seja, de fato e de direito, sua.